29 de junho de 2011

Simplesmente Budismo



Se você quer milagres, não procure o Budismo. 
O supremo milagre para o Budismo é você lavar 
seu prato depois de acabar de comer.
Se você quer curar seu corpo físico, não procure o Budismo. 
O Budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera
 e desejos desenfreados.

Se você quer arranjar emprego ou melhorar de situação financeira, não procure o Budismo. Você se decepcionará, pois ele lhe falará em desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.

Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o Budismo. 
Para o Budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo 
sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, 
não procure o Budismo. Para o Budismo, 
o único triunfo que conta é o do homem 
sobre si mesmo.
Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, 
não procure o Budismo, pois ele matará seu ego aqui
e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, 
elogios e outras vantagens, não procure o Budismo. 
A casa do Buda não é a casa de inflação dos egos.

Se você quer a proteção divina, não procure o Budismo, 
pois ele lhe ensinará que você só pode contar consigo
mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, 
não procure o Budismo. 
Ele o lançará no vazio.

Se você quer alguém que perdoe suas faltas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.

Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas 
indagações existenciais, não procure o Budismo. 
Ele aumentará suas dúvidas.
Se você quer uma crença cega, não procure o Budismo. 
Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.

Se você é dos que acham que a Verdade está nas Escrituras, 
não procure o Budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito 
útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.

Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores
 ou sobre a Atlântida, não procure o Budismo. Ele 
só lhe revelará a verdade sobre você mesmo.

Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o Budismo. 
Ele pode ensinar você a se comunicar com seu Verdadeiro Eu.

Se você quer conhecer suas encarnações passadas não procure o Budismo. 
Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.

Se você quer conhecer o futuro, não procure o Budismo. 
Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés enquanto você anda.

Se você quer ouvir palavras bonitas, não procure o Budismo. Ele só tem o silêncio a lhe oferecer.

Se você quer ser sério e austero, não procure o Budismo. Ele o ensinará a brincar e a divertir-se.

Se você quer brincar e se divertir, não procure o Budismo. Ele o ensinará a ser sério e austero.

Se você quer viver, não procure o Budismo, 
pois ele o ensinará a morrer.

Se você quer morrer, não procure o Budismo, 
pois ele o ensinará a viver.

Texto extraído do blog http://mestrebuda.blogspot.com

Três coisa que descobri quando meu avião caiu

Parece que somos programados (ou nos programamos) a viver sem considerarmos que esse pode ser nosso último dia de vida. O que mudaríamos em nossa vida se soubéssemos quando será a nossa partida desse mundo?



SENSACIONAL DEPOIMENTO DE RIC ELIAS QUE ESTAVA SENTADO NA PRIMEIRA FILA DO AVIÃO NO VOO 1549, QUE POUSOU NO RIO HUDSON EM NYC, EM JANEIRO DE 2009.


O QUE PASSOU PELA MENTE DELE, MINUTOS ANTES E DEPOIS. 


É UMA LIÇÃO DE VIDA A TODOS NÓS.

24 de junho de 2011

A tríplice magia

Para começar a falar sobre a magia vou começar com uma das primeiras civilizações que teve em sua mitologia deuses relacionado à magia: os grego. Na Grécia a o estudo do ocultismo se baseou todo na mitologia, apresentando dois momentos: o hermetismo e na trindade da magia.
Durante toda historia da mitologia grega a magia foi tema de importantes momentos como, a titanomaquia e gigantomaquia, nesses episódios alguns deuses/Titãs se destacaram, um desses Titãs é Hécate ou Hecate (todo poder/a distante). Esta titã é filha de 2 outros titãs Perses e Astéria, junto aos deuses ela se destacou nas artes mágicas e nas profecias.
Hecate é a personificação da lua cheia, das encruzilhadas, dos cães. Também é com ela que há a primeira relação trina (ao contrario dos que muitos acreditam ser a trindade católica), juntamente com a trindade egípcia que logo falarei. Era representada como uma mulher, um cão e um lobo, também em formas separadas como em conjunto em um único corpo.
Há em outras definições a trindade de deusas Hecate/Persefone/Artemis ou Hecate/Nix/Demeter, mas a primeira é a mais relatada entre os gregos antigos. Geralmente os rituais feitos para Hecate eram feitos a noite de lua cheia, pois dizia que era nesse período que seu poder estava em máxima. Hecate recebeu essa posição, apesar de titã pois ajudou os deuses do olimpo a vencerem a guerra contra os Titãs (seus tios) e os gigantes, sendo essencial na produção de artimanhas e feitiços.
Hecate era vista geralmente com uma cobra em sua mão e uma tocha de fogo azul (fogo fátuo), suas ninfas companheiras eram comparadas a fantasmas. A deusa teve relacionamentos e deles surgiram feiticeiras como Estes e Circe também poderosa feiticeira da historia da ODISSEIA.
Hecate apesar de ser uma deusa secundaria era temida, pois pouco se conhecia de seu poder, associações eram feitas a ela como: Hecate/Artêmis, Hecate/Nix, Hecate/Deméter, Hecate/Moiras Hecate/Erinias .
Para os gregos, Hecate, ao longo do tempo, foi tomando outras posições: a de deusa da magia negra e em seu lugar, o hermetismo surgiu como a magia “branca”. O hermetismo esta relacionado ao Deus Hermes, acredita-se que isso tem ocorrido pelo motivo de que Hermes era o deus do segredo. Logo o hermetismo também viraria sinônimo dos alquimistas que assim se intitulavam por descobrirem os segredos existentes.
É importante ressaltar que Hecate foi importante para o estudo do ocultismo e também da magia negra como um todo. Sua posição é semelhante a de Rá, que futuramente irei contar um pouco da sua história.

4 de junho de 2011

A Flor de Lotus


Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram.

Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual.

Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação ( dhyana ) esta simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Bodhisattvas, de acordo com a posição relativa a relação mútua.

Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (Chakras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas correspondem às suas funções.

O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor de lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo suas flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consci6encia iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma).


Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar das suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça esta erguida na totalidade da luz.

Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universidade ilimitada, do formando e do som sem forma, do Samsara e do Nirvana.


Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção a luz.

Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.

A semente da iluminação esta sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados no mundo, também os iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

Adaptação do livro " FUNDAMENTOS DO MISTICISMO TIBETANO " 
do Lama Anagarika Govinha
Editora pensamento ( 1995 ).

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