
- Porque recusar o leite
- Porque recusar os ovos
Porque devemos recusar o leite
A imagem de vacas pastando tranquilamente em pastos e se deixando alegremente ordenhar é veiculada pela indústria leiteira visando incitar as pessoas a consumirem leite.


Por outro lado, se o bezerro for macho, seu destino dependerá da qualidade de sua carne. Se seu potencial em carnes for pobre, ele terminará virando patê para cachorros e uma parte de seu estômago será usada para fabricar o coalho destinado á fabricação de queijos. A quase totalidade dos queijos que encontramos no mercado contém carne animal (queijo= carne branca).


Se você teme uma deficiência de cálcio, saiba que a maioria dos legumes verdes, cereais integrais e até mesmo a água mineral o contém em grande quantidade.
Porque recusar os ovos
A ética
Se o comer galinhas e frangos claramente consiste no fato de assassinar animais, comer ovos não é condenável em si. Que ele seja fecundado ou não, o ôvo evidentemente não sente nada.
Por outro lado, o ôvo é um produto oriundo da exploração de um animal, ou seja, de uma galinha que, assim como nós, animais humanos, é sensível á dor. Nós não temos então o direito, assim como em relação a uma pessoa humana, de dispor de seu corpo –um corpo que sente sofrimento e prazer- nós não temos, moralmente, o direito de matar este ser. Suas condições de existência e sua vida possuem uma importância capital para si.
As condições
Apresentaremos brevemente, em ordem de intensidade de crueldade, os 3 tipos de exploração animal de onde se originam os ovos que estão á venda no comércio. Em primeiro lugar, no que podemos classificar como sendo o sumo da barbárie, se encontram os aviários em ‘batterie’ (criação intensiva): 0,045 m2 de espaço vital para cada galinha. Este tipo de criadouros representa por sí só cerca de 93% da produção total de ovos. O resto da produção “ ao ar livre” outorga 2,5 m2 para cada galinha. Em ínfima proporção encontramos os criadouros ‘libre parcours’ (percurso livre): 10m2 por galinha.
Os Aviários de criação intensiva
Estas produções intensivas são verdadeiras usinas de sofrimento e de morte. As galinhas vivem amontoadas em gaiolas de ferro inclinadas para facilitar que os ovos escorreguem para o exterior. O espaço que as galinhas possuem durante toda sua vida não ultrapassam 450 cm2 (ou seja, o equivalente de uma folha A4). Dezenas de milhares de galinhas vivem assim em galpões iluminados artificialmente dia e noite, elas nunca verão o sol, nem conhecerão o repouso de uma noite escura e calma.


Cada dia, centenas de cadáveres são retirados destes pútridos galpões onde os produtores entram somente com roupas especiais e inteiramente mascarados. Em tais condições, as galinhas não conseguem manter um alto rítimo de produção durante muitos meses. Quando se tornam menos rentáveis, elas sáo abatidas na idade de 18 meses (notemos que seu potencial de vida é de 10 anos) sem ter podido uma só vez ter visto o céu ou caminhar pelo solo do planeta.
A criação ao ar livre
Contrariamente ao que poderíamos pensar, este tipo de criação não é mais alegre… qualquer que seja o tipo de criação, nada muda quanto ao destino do animal. Nas criações ditas “bio” (biológicas) é a saúde do ser humano que é levada em conta.

A criação em livre percurso

A regulamentação européia obriga normalmente o acesso contínuo a um terreno vasto, recoberto , pelo menos em parte, por uma vegetação. O único problema (!) é que todo tipo de criação animal os utiliza como vulgares mercadorias, como simples objetos. E, assim como nos criadouros intensivos ou ao ar livre, é obrigatório que se eliminem os animais pouco ou não produtivos.

A conclusão
Eis porque nós recusamos consumir ovos. Ainda devemos ressaltear que nenhum alimento de origem animal é indispensável á nossa nutrição. Bem ao contrário, diversas doenças são causadas por este consumo. Pelas mesmas razões nós recusamos a carne, o couro, o leite das vacas e todas as formas de exploração animal. Nós levamos em consideração os interesses dos animais em função do que eles são: indivíduos sensíveis (á dor).
Percebemos rápidamente que nossa alimentação, assim como outras práticas ultrapassam nossos interesses pessoais. Por essa razão, nossa responsabilidade face ao massacre e ao sofrimento animal é total.
Fontes: Que sais-je? n°374 : l’animal dans les pratiques de consommation,
Alliance Végétarienne, PMAF vidéo e reportagens diversas
Retirado do site: http://www.institutoninarosa.org.br/
Veja também o documentário A CARNE É FRACA:
Documentário do Instituto Nina Rosa sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente. Ao longo de 54 minutos, sob a direção de Denise Gonçalves, mostra aspectos da indústria da carne de aves e gado que normalmente não são divulgados. Além disso, também conta com depoimentos de técnicos ambientais, médicos, pediatras, de jornalistas, entre outros. Um dos destaques do trabalho é o impacto ambiental. Segundo este documentário, a região amazônica tem sido seriamente prejudicada pela pecuária, que ocupa uma extensão de terra, cada vez maior acarretando desmatamento e poluição de recursos hídricos. Foram 8 meses de pesquisa e filmagens em abatedouros considerados "modelos" nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Para assistir online clique na página de VIDEOS/FILMES e desca a página até o título do filme.
Veja também o documentário A CARNE É FRACA:
Documentário do Instituto Nina Rosa sobre os impactos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente. Ao longo de 54 minutos, sob a direção de Denise Gonçalves, mostra aspectos da indústria da carne de aves e gado que normalmente não são divulgados. Além disso, também conta com depoimentos de técnicos ambientais, médicos, pediatras, de jornalistas, entre outros. Um dos destaques do trabalho é o impacto ambiental. Segundo este documentário, a região amazônica tem sido seriamente prejudicada pela pecuária, que ocupa uma extensão de terra, cada vez maior acarretando desmatamento e poluição de recursos hídricos. Foram 8 meses de pesquisa e filmagens em abatedouros considerados "modelos" nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Para assistir online clique na página de VIDEOS/FILMES e desca a página até o título do filme.
Obrigada pelas elucidações. É sempre bom ler este tipo de matéria para nos lembrarmos de procurarmos ser mais humanos, de fato.
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